8 de jul. de 2010

Paralelo

Quando foi que as luzes se foram?
Quem soprou o fraco lume da minha existência?
Caminhar num chão cego e inseguro
Faz meu coração querer rasgar o peito

A noite nua se estende
Como um tapete negro à minha frente
À caminho d'algo de que se orgulha
O vento canta para sua amante insone

E sibila a música horrenda
Congelando meu corpo
O manto preto das horas altas
Anuncia o lúgubre destino

Paralela à morte está à vida
Companheiras de quem acontece
É o fim chegando
E antes, já sou morta

2 comentários:

Marina Barcelos disse...

Gostei daki e do seu poema ;D
Parabéns pelo blog!

Senhorita Lana disse...

Adoreeei suas palavras, elas descrevem super bem o que estás sentindo. Gostei do blog ;*

Ah! Vey eu queria escrever assim hahaha'
Muito legal mesmo. Parabéens!

beeijos