3 de jun. de 2010

O Apagar das Horas

No crepúsculo de um domingo febril
Eu delíro constantemente
Com estas faces distorcidas no céu anil
Oh, quão distorcidas são as faces desse mundo doente

E num degradê entorpecedor
A irmã da morte vem para calar as faces
Anular as vozes, apagar os caminhos por onde for
Invadindo cada feixe, até que tudo esteja coberto por seu negro disfarce

Portas e janelas se fecham neste verso
Enquanto meus olhos acordam para um sonho lúcido
E meu corpo se projeta nas paredes do universo
Me dando o estranho prazer de um calmo júbilo

Um comentário:

Unknown disse...

gostei muito bom
seguindo
^^

http://vagalnerdkawai.blogspot.com/