Não sei até onde um jogo iria me levar, um tabuleiro tão extenso com armadilhas tão miseráveis e traiçoeiras que nem o próprio criador poderia ultrapassar... O manipulador colocando buracos onde sabe que você irá cair sempre, é um jogo sem saída, um labirinto dantesco!
Agora imagine... O que fazer quando o prêmio da vitória é tudo o que você mais deseja na face da terra, aquilo que você buscaria nos recônditos da escuridão. E agora o capataz, o manipulador do jogo, começa a tirar seu capuz... Aos poucos sua face vai aparecendo, o cabelo caindo em cachos perfeitos que emolduram a face mais bela que você um dia veria, sua imagem de perfeição é revelada: o capataz é o amor.
Como poderia habitar num só ser a mais doce e a mais cruel de todas as criaturas?
Talvez ele não fosse um só...
E talvez... Só talvez... O amor não fosse um jogo.
E não é.
Um comentário:
Cada passo que damos é uma jogada no tabuleiro da vida, não?
abç
Pobre Esponja
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