4 de out. de 2008

Orgulho não cola















E o meu jardim da vida, ressecou, morreu. O nulo me tornou indiferente, como se estivesse num piloto automático, as coordenadas tão sem vida.
Mas ainda há vida em mim, vida que lateja... Mas que tá como corrente, e não sái a não ser com algum artíficio que arranque-a de mim. E mesmo assim, de que adiantaria? Sabe... É a mesma coisa de você colar duas folhas de papel, se você for desgrudar uma da outra depois, cada folha continua com resquício da outra em sua superfície, ou seja, cada um leva consigo parte do outro. E essas folhas nunca mais se encaixariam perfeitamente com outra qualquer... É assim quando o amor é forte, as almas se colam. Tá, agora desgruda pra ver, tenta colar de novo! O adesivo da cola já tá mais fraco, se a gente não se esforçar, aquela folha sempre vai ficar correndo o risco de cair. Muitas vezes por conta de orgulho almas se perdem, o melhor nessas horas é trancar o orgulho numa gaveta.

Não deixem isso acontecer, vale a pena guardar o orgulho em algum outro lugar. Bem longe do seu amor, pra folha não se descolar.

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