
Têm vezes que minha mente desiste de negar uma lembrança tua, e eu passo a noite inquieta, o meu subconsciente encherga que eu tô me enganando, e faz questão de me lembrar de cada palavra tua, a risada, o jeito de falar, tanto carinho que cabia numa meia duzia de palavras. E eu me pego rindo lembrando das coisas boas, como duas crianças, numa pureza que só Deus via, que só a gente sabia. E tudo era firme, quando eu te ouvia eu podia saber naquele instante que era pra sempre, que era aquilo que eu tava sentindo que eu queria sentir pro resto da vida. Porquê você sempre fez com que eu me sentisse única, e só contigo eu consigo ser todos os lados da minha face, sem medo de por meus defeitos a mostra. E as coisas nunca seriam chatas com você, porquê eu te nomeei felicidade, uma plenitude inesplicável, não há palavras difíceis ou um padrão de linguagem que alcançe o que eu gostaria de descrever.
Só o barulhinho da chamada já fazia meu coração acelerar, e quando atendia eu sorria e era uma sensação tão boa, como quando você anda pela primeira vez de bicicleta sem as rodinhas. E ficava tarde no meio da rua e eu no orelhão sem ver o tempo passar lá fora, no regresso, a janela era o lugar mais próximo de você, aonde eu tinha certeza que se eu tivesse vendo a lua, você também tava, e eu mal notava as luzes ou os carros nem o barulho... Algo tão simples, como as palavras sempre ditas com tanto amor.
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