29 de abr. de 2009

Recaída

Nesses dias uma doença me ocorreu no corpo e a mente foi caindo mais uma vez, a imunade baixando, o sangue fugiu de minha face.
Acordei num lugar exótico, estranho e tranquilizador, pensei ser o meu descanso, pensei que ia encontrar o meu pequeno raio de sol. Mas sou suavemente tocada por mãos gentis, acariciando minha pele frágil, aquele toque quase me fez gritar, pois me acordou e fez meu coração doer.

Meu corpo sem defesas
Minha força me escapa
E num desmaio traiçoeiro
Acordo sentindo a dor antiga
Que me dilacera por todos os lados

A morte deve ser passageira, fácil...
As vezes eu desejo poder morrer só por um tempo
Meu mundo é angustiante
Essa tortura vai acabar me matando mais cedo ou mais tarde, então
Disto que chamo de vida, não sentirei falta nem arrependimento

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