A Terceira Carta do Bom Dia

"..., no dia 7 de julho (1812)

Embora esteja ainda na cama, os meus pensamentos vão para ti, meu Amado Imortal, agora e depois alegremente, em seguida, infelizmente, à espera de saber se irá ou não o destino nos ouvir - Eu só posso viver inteiramente com você ou nada - Sim, eu estou decidida a vaguear, tanto tempo longe de você, até eu posso voar para os teus braços e dizer que só estou realmente em casa, com você, e pode enviar desembrulhada em ti a minha alma para a terra dos espíritos - Sim, infelizmente isso tem de ser assim - Você será o mais contido aqui, desde que você conhece a minha fidelidade a você. Ninguém mais poderá jamais possuir o meu coração - nunca - nunca - Oh Deus, por que tem de ser uma partida a partir de um alguém que ama assim? E ainda a minha vida em você é agora uma vida miserável - Seu amor me faz de uma vez a mais feliz das mulheres e a menos feliz - Na minha idade eu preciso de uma luz contínua, pacata vida - O que pode ser assim na nossa conexão? Meu anjo, acabo de ser informada de que os correios fecham todos os dias -, por isso, tenho de fechar de uma vez para que você possa receber a carta de uma só vez - Tenha calma, só por uma calma reflexão da nossa existência é que poderemos alcançar o nosso objetivo de vivermos juntos - Tenha calma - eu adoro - hoje - ontem - o que é um choroso anseio para você - você - você - minha vida - a minha todos - despedida. Ah continuar a amar-me - nunca julgue o mais fiel coração de sua amada.

A todo tempo
Sempre meu
Sempre nosso"

(Bethoven)

À você...
Ps: o texto foi brevemente alterado do gênero masculino para o feminino.