23 de nov. de 2008

Desencontrada

Aquele tempo que passou despercebido, pois ninguém olhou, foi muito mais que o tempo que nós perdemos, você deixou pra trás tudo aquilo que nos juntou. Foram tantos versos escritos, eram tão teus que eu esperava que você os aceitasse, e ainda espero. No caderno ainda estão todas as folhas com o meu nome, que parecia tão lindo quando colocado junto ao teu, unidos por um pequeno ponto de luz dentro de um coração entrelaçado.
E eu seria o que você quisesse que eu fosse, era apenas pedir, amor. Nós sentariamos naquele antigo sofá e decidiriamos o nosso rumo, seria tudo maravilhosamente perfeito, do nosso jeito. Agora, que faço eu? O meu jardim da vida ressecou, morreu.

A angústia me perssegue... Por onde anda você?

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