2 de out. de 2008

Vácuo















"Você tentou me matar de novo
, eu não sinto dor apesar das feridas nunca cicatrizarem. Fora de si, você deve estar louca ou drogada."

Eis que ressussito. Mas quando havia morrido?
A partir do momento que recuperei a felicidade encontrando-a numa figura anjelical.
A verdade é que eu sempre estaria lá pra você, e você nunca estaria lá para mim. Então deixo-te em suas próprias mãos, não te carrego mais. Minha carga já têm um peso bem considerável, tentei fazer com que você me ajudasse, mas suas unhas corriam o risco de quebrar ou o esmalte delas descascar me ajudando né? Tudo bem, não quero, não preciso.
Agora você ao menos vai enchergar o tapete no qual você me pôs em cima, e descubrir que debaixo dele existe um buraco, fazendo você se sentir insegura, como eu nunca te deixei se sentir, pondo-te em cima de uma rocha plana e tão sólida como o meu escudo.
Agarre-se firmemente no vácuo dos braços que ainda tiverem piedade de você, minhas mãos não estarão mais lá.

Que você seja feliz, e com toda sinceridade, que você tenha tudo o que for equivalente ao seu esforço e que ele possa ser reconhecido.

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