
Eu andava por aquela mesma rua todos os dias, mas derepente nada me era familiar, as árvores tão caídas, as flores tão murchas contemplando um céu acinzentado que na chuva, os raios partiam-no como um prato celestial, e os relâmpagos surgiam oscilavam num tom vermelho-sangue. E aquela cor respingava no meu orgulho arranhando a minha alma...
Mas eu continuava dando meus passos, onde cada passo a frente, o vento frio e áspero parecia me empurrar duas léguas para trás. Fincando meus pés no chão e aguardando pela próxima chuva de agulhas, pois coisas mínimas como a cabeça de um alfinete, detalhes, incomodam de maneira angustiante e te dói cada milímetro do corpo, da alma, da inocência.
E se eu me voltasse pra dentro? Eu enchergaria algo parecido com aquilo que via no exterior?
Esperança de encontrar algo bonito, onde eu pudesse te por, cuidar de você da melhor maneira, como um tesouro, o mais precioso de qualquer mundo, do meu mundo.
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